O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse que o presidente russo Vladimir Putin, a quem chamou de “desprezível”, esperou a noite toda antes de se dirigir publicamente aos russos, apenas para acusar a Ucrânia de uma participação no ataque terrorista a uma sala de concertos perto de Moscou, que deixou mais de 100 mortos.
No sábado (23), Putin disse ao povo russo que os responsáveis pelo ataque à sala de concertos de Crocus “tentaram se esconder e se mudaram para a Ucrânia, onde, de acordo com dados preliminares, uma brecha foi preparada para eles do lado ucraniano para que pudessem atravessar a fronteira.”
Zelensky e vários funcionários ucranianos negaram veementemente que a Ucrânia tenha qualquer tipo de envolvimento no ataque.
Em seu discurso noturno, Zelensky também disse que os russos “foram para a Ucrânia, queimaram suas cidades – e tentam culpar a Ucrânia.”
Zelensky acrescentou que, se o povo russo “não fizer perguntas às suas agências de segurança e inteligência, Putin tentará transformar tal situação em vantagem pessoal novamente.”
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O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque na Rússia, de acordo com um breve comunicado publicado pela agência de notícias afiliada ao grupo, a Amaq, no Telegram, na sexta-feira (22). O Estado Islâmico não forneceu evidências para apoiar a alegação, mas no sábado, publicou um vídeo em seu canal no Telegram que diz ser do ataque à casa de concertos.
No início desta semana, Putin rejeitou os avisos da embaixada dos EUA de que poderia haver ataques terroristas a grandes grupos, dizendo ao Serviço Federal de Segurança (FSB) que os avisos da embaixada eram “provocativos” e “uma total chantagem.”
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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