Will Smith faz show curto e frenético no Rock in Rio, mostrando que quer voltar ao estrelato

Foi uma performance curta, mas frenética. Em cerca de 25 minutos, ele não parou e apresentou sucessos da carreira. Foi quase como um animador de plateia em alguns momentos. Foi o suficiente para entender o que virá pela frente – o rapper fará uma turnê mundial a partir de 2025.

Will colocou no setlist alguns de seus grandes sucessos, como ‘Miami’, ‘Bad Boys’, ‘Gettin’ Jiggy Wit It’, ‘Summertime’ e ‘Men in Black’. Mas também seus mais recentes lançamentos apareceram: a gospel ‘You Can Make It’ (com participação do coral brasileiro Cariocanto) e ‘Work of Art’, feita com o filho Jaden e o rapper Russ.

Além disso, ainda houve espaço para uma homenagem brasileira, com o instrumental de ‘Magalenha’, homenagem ao pianista Sergio Mendes, que faleceu há algumas semanas. Ainda arriscou algumas palavras em português escritas em seu retorno (‘Estou feliz em estar aqui no Brasil’).

Foi uma das maiores apresentações de Smith em muitos anos. Desde 2000, seu show com mais canções havia sido em 2019, em Budapeste, na Hungria, quando performou sete músicas – mesmo número que no Brasil.

A carreira de Will Smith começou longe das telonas. Se hoje o astro de Hollywood é conhecido pela sua vida enquanto ator, ele já foi um astro da música. Sua carreira no meio artístico começou, justamente, como rapper, na dupla DJ Jazzy Jeff & the Fresh Prince em 1986. A partir de 1994, na carreira solo. Em meio a isso, foram nove discos lançados (cinco na dupla e quatro em carreira solo, sendo o último em 2005).

Porém, desde o início dos anos 2000, Will é uma figura mais desaparecida dos shows. Foram apenas 12 apresentações nestes últimos 24 anos – descontando participações em programas de auditório ou premiações.

Deu para ver um pouco disso no show no Rock in Rio 2024. Aos 55 anos, bem longe de 1986 quando iniciou a carreira como músico aos 18 anos, Will Smith parece estar focado e quer voltar a ser uma das grandes estrelas dos Estados Unidos. O tapa é cada vez mais algo do passado.