A campanha de Joe Biden nos Estados Unidos ganhou mais esperanças com uma pesquisa da Fox News colocando o atual presidente à frente de Donald Trump pela primeira vez em quase um ano.
A pesquisa é nacional, ou seja, não diz como será a composição do colégio eleitoral que elege o presidente indiretamente. E nos estados decisivos, a situação de Biden continua crítica.
Embora a mesma pesquisa tenha detectado uma melhora na maneira como os eleitores percebem a economia, até aqui um ponto fraco para Biden. Nesse quadro, ganha enorme importância o primeiro debate Biden versus Trump, semana que vem. O que eles dizem todo mundo conhece, mas como cada um vai parecer ser?
A campanha de Trump trabalha para fazer dele um símbolo para variados segmentos do eleitorado, em uma espécie de mártir, depois da condenação em Nova York. O debate promete colocar em julgamento aos olhos do eleitor o estado mental de cada um dos candidatos, com Biden empenhado em parecer que não está gagá e que Trump é um mau caráter incorrigível.
O problema é como a performance de cada um reverbera no mundo digitalizado. Num recente discurso à nação, Biden foi elogiado pelo vigor exibido. O que mais repercutiu foram 15 segundos nos quais ele se enrolava com o nome de uma vítima de crime. Parecer vai ser mais importante do que ter o que dizer.
Sim, uma das mais importantes eleições dos Estados Unidos e do mundo caminha para depender em grande parte de… impressões.