O vice-governador do RJ, Tiago Pampolha, em entrevista ao CBN Rio, fala sobre o embate com o governador Cláudio Castro e a exoneração dele da Secretaria do Ambiente.
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O vice-governador do RJ, Tiago Pampolha, em entrevista ao âncora Leandro Resende no CBN Rio, fala sobre o embate com o governador Cláudio Castro e a exoneração dele da Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade. Pampolha destacou que viu a decisão com perplexidade e classificou a atitude de Castro como ‘retaliação’. O vice-governador acrescenta que ‘respeita, mas não concorda. Houve um erro político gravíssimo’.
A exoneração de Thiago Pampolha, da Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade, foi publicada no Diário Oficial do RJ nessa terça-feira. A exoneração foi definida por Cláudio Castro. Thiago estava na secretaria desde outubro de 2020.
‘”Fizemos muito em prol da população, mas ainda há muito a ser feito. Não podemos permitir que haja retrocesso. Tenho certeza do que a gente plantou será levado adiante e vamos seguir transformando a vida da população para melhor’”.
Pampolha diz que não tem pretensão de assumir qualquer outra secretaria e que vai seguir dando contribuição como vice-governador.
“Vi com muita perplexidade a decisão com a descontinuidade de um trabalho exitoso, que faz a diferença na vida das pessoas. Há uma consternação política como um todo’”.
Sobre a retaliação política, Pampolha detalhou o processo saída dele do União Brasil para o MDB causou descontentamento em Castro. Ele disse que conversou antes com Castro sobre a decisão e que, inicialmente, recebeu o apoio do governador. No entanto, dois dias depois, Castro mudou de posição.
“Sem dúvida houve uma retaliação política e, claro, que houve outras questões. O governador também pontuou chateação em relação a questão das chuvas na Baixada Fluminense. Ele alegou que foi feito um trabalho de superexposição”, completa Thiago Pampolha.
Ao ser questionado sobre a situação política de Castro e a grande influência do presidente da Alerj, Rodrigo Bacelar, sobre o governador, Pampolha disse:
“É claro que há uma perplexidade, que há uma consternação, porque há uma compreensão das pessoas de que há realmente uma forte influência externa nas decisões a serem tomadas, tanto políticas quanto administrativas, pelo governador Cláudio Castro”.
