Os valores giravam em torno de R$ 30 mil para Braga Netto e R$ 20 mil para Câmara.
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, cortou os salários do ex-ministro Walter Braga Netto e o ex-assessor presidencial e coronel do Exército Marcelo Câmara. Os valores giravam em torno de R$ 30 mil para Braga Netto e R$ 20 mil para Câmara.
A justificativa apresentada é que o corte foi necessário, pois ambos estão impedidos judicialmente de ter contato com a cúpula do partido. A medida vem gerando críticas contra Valdemar pela ala do partido mais próxima do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em nota, o PL informou que em relação à suspensão dos contratos de trabalho de Câmara e Braga Netto, ‘havendo impedimento temporário na prestação de serviços em decorrência de prisão preventiva ou cautelar que gere, igualmente, impedimento na execução das atividades laborais, o respectivo contrato deve ser suspenso enquanto perdurar tal situação’.
O general Braga Netto foi impedido pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes de ter contato com outros investigados pela suposta tentativa de golpe de Estado. Na prática, ele não pode comparecer à sede do PL e articular com candidatos às eleições municipais. Marcelo Câmara está preso desde que foi deflagrada a Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal.