O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump depositou em juízo quase US$ 91,63 milhões (R$ 458 milhões) ao recorrer da sentença contra ele no caso de difamação contra a escritora E. Jean Carroll.
A notificação da fiança e recurso de Trump foi feita ao tribunal federal de Nova York nesta sexta-feira (8).
Em janeiro, um júri federal concedeu a Carroll US$ 83,3 milhões (R$ 413 milhões) em indenização por declarações difamatórias do empresário negando que a estuprou, dizendo que ela “não era o tipo dele” e a acusando de inventar o caso para aumentar as vendas de seu livro. Carroll não receberá o valor durante a apelação.
A seguradora Chubb subscreveu o pagamento em juízo de Trump, que o ex-presidente assinou na terça-feira (5). De acordo com os termos da fiança, a Chubb garantirá apenas o recurso da sentença, de US$ 83,3 milhões, e não quaisquer apelações futuras.
O valor deste pagamento é maior do que a sentença porque o tribunal distrital geralmente exige que uma parte pague 110% do que ficou decidido.
Trump argumentou que o valor decidido pelo júri é excessivo e deveria ser reduzido. Durante o julgamento, os advogados de Carroll ressaltaram que o ex-presidente deveria ser punido com uma grande indenização por danos, para que isso realmente o fizesse parar com seu comportamento difamatório.
O republicano também tem até 25 de março para pagar outros US$ 454 milhões (R$ 2,26 bilhões) em um caso de fraude civil de Nova York.
Além desses dois julgamentos contra ele, Donald Trump também enfrenta honorários advocatícios crescentes que deve nos quatro julgamentos criminais que enfrenta, enquanto faz campanha para outro mandato presidencial.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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