O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, promete assinar mais de cem decretos nesta segunda-feira (20), quando toma posse para o segundo mandato. Ele assume com as promessas de deportação em massa de imigrantes; elevação dos impostos de importação dos produtos que entram nos Estados Unidos; e revogação de medidas de combate ao aquecimento global.
O republicano volta ao poder com apoio das big techs, como X, Meta, Google e OpenAi; controle do Congresso e maioria conservadora na Suprema Corte.
Depois das duas tentativas de assassinato, a posse será marcada por um esquema de segurança sem precedentes, que envolve 48 quilômetros de barreiras e 25 mil policiais.
Por conta das baixas temperaturas que são esperadas para Washington, o discurso de posse será dentro do Capitólio e não nas ruas, como de costume. Às 13h30, pelo horário de Brasília, Donald Trump fará o juramento. Depois, desfila do Congresso até a Casa Branca, ao lado do vice, J.D. Vance.
Decretos e medidas tomadas
Nesse domingo (19), no último discurso antes da posse, Donald Trump antecipou medidas que irá tomar no seu primeiro dia no governo. A uma multidão de 20 mil apoiadores em uma arena de Washington, ele afirmou que seu governo vai acabar com a “invasão” de estrangeiros, além de erradicar a “esquerda” do governo e dos militares
Durante o comício, Donald Trump antecipou que irá anunciar ainda hoje dezenas de decretos para fechar as fronteiras e expulsar estrangeiros. Sem provas, Trump alegou que governos sul-americanos e africanos abriram suas prisões para deixar que criminosos façam a viagem aos Estados Unidos.
Na véspera da posse, Donald Trump disse que vai acabar com programas de diversidade nas agências federais, nas forças armadas e no governo.
No “comício da vitória”, o presidente Donald Trump anunciou que uma das ordens executivas que tomará hoje será para salvar o Tik Tok. A rede social voltou a funcionar no país ainda neste domingo, após ficar fora do ar por algumas horas.
Uma lei aprovada no ano passado previa que a plataforma saísse do ar neste fim de semana, mas o republicano costurou um acordo com a empresa que permitiu que ela voltasse a funcionar.
Donald Trump terminou o discurso dançando no palco com o o grupo Village People ao som do clássico “Y.M.C.A”. Anteriormente identificada com a comunidade LGBTQIA+, a música virou o improvável hino da campanha do republicano.