A escolha de JD Vance como companheiro de chapa de Donald Trump para as eleições presidenciais americanas foi considerada um “gol” pelo analista político Felippe Ramos, em entrevista à CNN Brasil. Ramos avalia que a decisão pode ser crucial para a campanha republicana.
JD Vance, autor do best-seller “Hillbilly Elegy”, que posteriormente foi adaptado para o cinema, é conhecido por sua história de superação. Oriundo de uma família pobre do meio-oeste americano, com uma mãe viciada em drogas, Vance conseguiu formar-se em Direito pela prestigiosa Universidade de Yale.
A personificação do “sonho americano”
Segundo Ramos, a trajetória de Vance encarna o chamado ‘American Dream’: “Ele vem de baixo, ele vem da pobreza e ele é a encarnação do chamado sonho americano, alguém que veio de baixo que terminou em Yale”. O analista destaca que essa narrativa de sucesso pode atrair eleitores de diversos grupos, incluindo mulheres, negros e latinos.
Além disso, aos 39 anos, Vance representa uma renovação no Partido Republicano. Sua juventude contrasta com a idade avançada de Trump e do atual presidente Joe Biden, ambos na casa dos 70 anos.
De crítico a aliado
Um aspecto intrigante da escolha de Vance é seu histórico de críticas a Trump. Ramos aponta que, há alguns anos, Vance era um ferrenho opositor do ex-presidente, chegando a compará-lo a Hitler. No entanto, sua mudança de posição demonstra, na visão do analista, uma abertura de Trump para aceitar antigos críticos.
“Isso vai ser muito bem colocado porque as perguntas que a imprensa tem colocado para JD Vance é exatamente sobre esse passado, das falas passadas dele críticas ao Trump’, explica Ramos. A resposta de Vance, admitindo suas críticas passadas, mas afirmando que mudou de opinião após ver o governo Trump, é vista pelo analista como ‘uma fala maravilhosa que convence muitos eleitores”, disse.
A escolha de Vance como vice-presidente parece ser uma estratégia calculada para ampliar a base eleitoral de Trump, aproveitando a história de superação e a capacidade de atrair diferentes segmentos do eleitorado americano. Resta saber como essa dupla se sairá nos debates e na campanha que se aproxima.
Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais
Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.