A Corte Internacional de Justiça, o principal tribunal das Nações Unidas, ordenou que Israel suspenda imediatamente a sua controversa operação militar na cidade de Rafah, no sul de Gaza, aumentando ainda mais a pressão internacional sobre Israel devido à sua guerra contra o Hamas.
O Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, na Holanda, tomou a decisão como parte do caso em curso movido pela África do Sul, que acusa Israel de genocídio.
As decisões do tribunal são finais e vinculantes, mas o tribunal não possui um mecanismo para aplicá-las e elas foram ignoradas no passado.
Este desenvolvimento ocorre num momento em que Israel enfrenta uma crescente pressão internacional e interna para acabar com a guerra em Gaza.
Nesta semana, o promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI), um outro tribunal separado em Haia, solicitou mandados de prisão para os líderes do Hamas, bem como para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, sob acusações de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
As famílias dos reféns israelenses detidos no território também aumentaram a pressão sobre Netanyahu para que trouxesse os cativos para casa, divulgando imagens gráficas de mulheres das Forças de Defesa de Israel antes de serem raptadas.
(Em atualização)