Além de receber a São Silvestre, a Avenida Paulista também vai ser palco do show de Réveillon, com apresentações de Bruno e Marrone, Gloria Groove e Mocidade Alegre.
A Corrida de São Silvestre completou 100 anos nessa terça-feira (31) em sua nonagésima nona edição, isso porque em dois mil e vinte, devido à pandemia, não teve corrida. Quase 40 mil pessoas de todo mundo correram o trajeto de 15 quilômetros que percorre o centro da capital paulista.
Nesta edição, alguns ex-maratonistas deixaram de correr no pelotão de elite para correr entre o ‘povão’. A maratonista Adriana Silva correu pela primeira vez entre os amadores.
‘Por quase trinta anos eu corri na elite, como atleta de elite, e hoje foi a primeira vez que eu corri com a galera, para festejar mesmo o ano novo. Porque quando você corre com a elite, você corre muito concentrada, porque você quer o resultado, quer ganhar a prova. Hoje eu consegui curtir bastante a torcida, a Brigadeiro é sensacional, a subida da Brigadeiro com o grito da torcida é maravilhoso.’
O vigilante Gerson Santos, de Areia Branca, no interior de Sergipe sonhava em participar da São Silvestre desde a adolescência, quando ele via a disputa pela TV. E depois de mais de dez anos, ele conseguiu viajar, correr os 15 quilômetros, em homenagem à sogra Maria Isabel, que morreu no mês passado.
‘Ela acabou falecendo, e ela queria ver bastante eu nessa prova, por isso que motivou, me dar mais força para continuar nessa prova. Desde os meus dezesseis anos eu sempre tive um sonho, quando eu via na TV. Esse ano que foi em Deus, estou aqui presente, marcando presença para apresentar a minha cidade.’
O queniano Wilson Too venceu a prova masculina. No feminino, Agnes Keino, também do Quênia, conseguiu a oitava vitória seguida para a prova tradicional de São Paulo.
Além de receber a São Silvestre, a Avenida Paulista também vai ser palco do show de Réveillon, com apresentações de Bruno e Marrone, Gloria Groove e Mocidade Alegre. Os shows começam às 16hrs da vão até às cinco da madrugada do dia primeiro.