Pavel Durov pagou fiança, mas está proibido de deixar a França e deve se apresentar à polícia duas vezes por semana.
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A Rússia reagiu ao indiciamento em Paris do dono e fundador do Telegram, o franco-russo Pavel Durov, afirmando que o caso não deve se transformar em perseguição política. Pavel Durov foi indiciado na noite dessa quarta-feira (28) por 12 acusações após detenção no último sábado, em um aeroporto nos arredores de Paris. O bilionário de 39 anos estava, desde então, em prisão preventiva e foi liberado do controle judicial depois do pagamento de uma fiança de €5 milhões, equivalente a R$ 31 milhões.
No entanto, as investigações continuam. Durov está proibido de deixar a França e deve se apresentar à polícia francesa duas vezes por semana. Entre as várias acusações contra o fundador do Telegram estão a recusa em cooperar com as autoridades e lavagem de dinheiro em associação criminosa.
O Ministério Público de Paris também o investiga por cumplicidade na distribuição de imagens de pornografia infantil no Telegram, tráfico de drogas, fraude em associação criminosa e formação de quadrilha. O caso pode esfriar ainda mais as relações entre Moscou e Paris.
Nessa semana, o presidente francês Emmanuel Macron afirmou na rede social X que a detenção de Durov não tem caráter político e defendeu a independência da justiça francesa.
