Presidente americano voltou a dizer que a guerra na Ucrânia era ridícula
O presidente russo, Vladimir Putin, está pronto para conversar com Donald Trump, mas aguarda sinais de Washington. Dmitry Peskov, porta-voz de Putin, não deu indicação sobre o momento ou a natureza desses sinais esperados dos Estados Unidos, mas é uma resposta positiva de Moscou, depois de Trump ter dito a jornalistas na Casa Branca que se encontraria com Putin o mais rapidamente possível.
O presidente americano voltou a dizer que a guerra na Ucrânia era ridícula, com soldados mortos diariamente e reiterou a disposição do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, em também negociar um acordo para o fim desse conflito. Já em relação a baixar os preços do petróleo, ideia lançada por Trump durante seu discurso ontem no Fórum Econômico Mundial de Davos, o Kremlin discordou do republicano, afirma que isso não faria a menor diferença para um cessar-fogo.
O conflito na Ucrânia nasceu de uma ameaça à segurança nacional russa, de acordo com o porta-voz Dmitry Peskov, embora Zelensky tenha aprovado a ideia de Trump. A venda de petróleo e gás é a principal fonte de recursos de Moscou para alimentar a sua indústria de guerra e financiar o estado russo, que perdeu receita com a aplicação de sanções ocidentais. Enquanto esse encontro entre Trump e Putin não acontece, a guerra continua e a Rússia mantém a pressão na Ucrânia.
Bombardeio próximo a Kiev
Três pessoas morreram nesta sexta-feira (24) em um bombardeio com drones contra um edifício residencial e uma casa na região de Kiev e o Ministério da Defesa da Rússia anunciou que derrubou 120 drones ucranianos em 12 regiões do país durante a madrugada, incluindo Moscou. Esse é um dos maiores ataques desse tipo em quase três anos de guerra. A imprensa russa relata danos e incêndios em várias regiões, mas não há informações sobre vítimas em território russo.