Após o craque Luis Suárez detonar a relação do técnico da seleção uruguaia Marcelo Bielsa, Rochet, goleiro do Inter, se manifestou. O jogador colorado está em seu país com a Celeste, em preparação para os jogos contra Peru e Equador pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo.
Por lá, Sérgio Rochet confirmou a fala de Suárez, sobre Bielsa não cumprimentar os atletas, e nem permitir que os funcionários da seleção convivam com o grupo. No entanto, o goleiro do Inter opinou que o problema deve ser resolvido internamente.
“No meu modo de pensar, essas coisas são resolvidas a portas fechadas, não posso acrescentar nada mais publicamente do que já foi dito. Estamos cientes de que isso repercutiu muito, obviamente eu as ouvi, eu as vi (as declarações de Suárez)”, afirmou.
“Tudo o que posso dizer é que ele disse coisas que aconteceram, ele tomou essa decisão (de torná-la pública), o que me corresponde hoje é estar aqui e tentar esclarecer essas coisas que aconteceram lá, mais do que qualquer coisa na Copa América, para tentar resolvê-las, para que o ambiente seja agradável para treinar, para trabalhar, que é o que todos nós queremos”, contou o goleiro do Inter.
Relembre as falas de Suárez
Na última semana, o atacante Luis Suárez deu a primeira entrevista após anunciar a sua aposentadoria da seleção uruguaia em setembro. Ao programa “De fútbol se habla así” da emissora Direct TV, o jogador do Inter Miami abriu o jogo sobre sua relação com Marcelo Bielsa, técnico da Celeste.
“Na Copa América tiveram situações que me doeram e que não falei para manter a boa convivência”, iniciou o ex-Grêmio.
“Muitos jogadores fizeram uma reunião para pedir ao treinador que pelo menos nos desse um bom dia. Ele nem nos cumprimentava”, revelou o jogador.
Suárez revelou, ainda, que Bielsa os instruiu a não conversar com ninguém fora do elenco.
“Bielsa fala coisas maravilhosas sobre as pessoas em coletivas de imprensa. Entretanto, em Nova York teve um dia em que ele nos pediu para não pararmos para cumprimentar as pessoas. Levantei-me e disse que iríamos cumprimentar as pessoas de qualquer maneira”, contou ‘o pistoleiro’, como é conhecido.
“Um dia tive uma conversa de 5 minutos com ele e no final ele só respondeu muito ‘obrigado’”, completou.