O ator e ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson morreu nesta quarta-feira (10) em decorrência de um câncer. A morte foi confirmada pela família através das redes sociais.
Simpson passou uma vida inteira no centro das atenções, primeiro por sua proeza atlética na faculdade e na NFL, depois como ator e pitchman, depois como suspeito do assassinato de sua ex-mulher, Nicole Brown Simpson, e seu amigo Ron Goldman, em 1994.
Seu julgamento por assassinato em Los Angeles foi apelidado de “o julgamento do século” e gerou anos de debate sobre raça e sistema judiciário.
Relembre os julgamentos do ex-jogador:
O.J. Simpson voltou a ser um homem livre em 2021 após cumprir pena por um sequestro e assalto à mão armada em Las Vegas, nos Estados Unidos, em 2007.
Em 1994, Simpson respondeu a um processo por duplo homicídio no estado da Califórnia sob acusação de matar a facadas a ex-mulher e um amigo dela.
Simpson se declarou “100% inocente” e montou uma equipe de advogados locais e nacionais famosos. Ele acabou sendo absolvido em 1995, mas dois anos depois perdeu um julgamento civil. Ele foi condenado a pagar US$ 33,5 milhões por danos.
Simpson estava em liberdade condicional após ser libertado da prisão em 2017 pelo sequestro e assalto à mão armada e em 2007. Sua liberdade condicional estava programada para terminar em 9 de fevereiro, mas o ex-atleta foi beneficiado com uma dispensa da liberdade condicional antecipada.
Em julho de 2017, o conselho de liberdade condicional votou por unanimidade para libertar Simpson depois que ele cumpriu cerca de nove anos de uma sentença de 33 anos. Ele foi solto em outubro daquele ano.
Durante o assalto em 2007, ele fazia parte de um grupo que invadiu um hotel e cassino para roubar objetos esportivos sob a mira de uma arma. Simpson, que estrelou o time de futebol americano Buffalo Bills na década de 1970 e é o 21º maior rusher na história da NFL, disse que os itens pertenciam a ele.