O procurador distrital dos Direitos do Cidadão, José Eduardo Sabo Paes, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), visitou, nesta quarta-feira (06), a reforma do Teatro Nacional Cláudio Santoro. O responsável esteve no local para acompanhar de perto o andamento das obras na Sala Martins Pena.
A inspeção foi acompanhada pelo secretário de Cultura e Economia Criativa, Cláudio Abrantes, e por engenheiros e técnicos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
Após a visita, o procurador do MPDFT destacou o avanço das obras. “Sabemos que é uma reforma complexa e temos acompanhado o andamento dessas obras nos últimos dois anos. Entendemos que há, sim, um esforço muito grande para concluir os serviços na Sala Martins Pena”, enfatiza Sabo.
O procurador também ressaltou o engajamento de vários órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) na execução dos trabalhos. “Pelo que pude acompanhar, não só o governo, mas a Novacap, a própria Secretaria de Cultura e outros órgãos estão unidos para oferecer, em menor tempo possível, essa obra magnífica aos nossos cidadãos”, prossegue.
Segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, as visitas técnicas contribuem para dar transparência ao andamento da reforma. “A gente vem fazendo esse trabalho constante de monitoramento e fiscalização da obra. Esse controle é muito importante, porque mostra um interesse amplo de todas as instituições na reforma do Teatro Nacional”, explica.
Ao todo, são investidos R$ 62 milhões na execução da obra, que está na fase de instalação das partes hidráulica, elétrica e de combate a incêndios. Desse total, em torno de R$ 8 milhões são provenientes de aditivos que se mostraram necessários com o avanço da reforma. “Reformas em edificações antigas sempre trazem surpresas e, durante a demolição, foram aparecendo algumas infiltrações e interferências em vigas”, pontua Carlos Alberto Spies, diretor de edificações da Novacap.
De acordo com o engenheiro, a obra está dentro do cronograma. “Estamos em ritmo normal, mas constatamos a necessidade de fazer algumas mudanças importantes no projeto, como o reservatório de água, que não poderá ser colocado no interior do teatro para não interferir nas fundações. Havia também um banheiro atrapalhando a inserção do elevador de emergência”, detalhou.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Progresso
O progresso da obra segue em três etapas, avançando da parte externa para a interna e dos camarins para cima, subindo os quatro subsolos até alcançar a Sala Martins Pena e o palco. Os próximos passos incluem a conclusão do forro, a instalação dos dutos e a ligação tanto da parte elétrica quanto de ar-condicionado e hidráulica.
O projeto tem como um dos pilares dar acessibilidade e conforto a pessoas com deficiência, trazendo rampas de acesso para quem tem limitações de locomoção e um elevador que dá livre acesso aos cadeirantes a todas as áreas do teatro, incluindo o palco, com autonomia.
Já na parte externa do Teatro Nacional estão sendo feitas as instalações hidráulicas para alimentação do reservatório, além dos acabamentos da sala do gerador e instalação de grades. Dois geradores serão instalados para atender a Sala Martins Pena e, na próxima etapa da obra, mais três para atender toda edificação.
As informações são da Agência Brasília
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE