A Procuradoria do Peru informou que decidiu ampliar as investigações preliminares contra a presidente Dina Boluarte no chamado caso Rolex, e incorporar “a suposta prática do crime de suborno passivo indevido” na apuração.
As autoridades investigam a presidente desde março pelos supostos crimes de “enriquecimento ilícito e não registro de declarações em documentos”, relacionados com a utilização de relógios da marca de luxo. Após a ampliação, a investigação contra Boluarte passa a abranger três crimes.
A CNN entrou em contato com a Presidência peruana, mas não houve resposta.
A primeira versão pública de Boluarte quando questionada pela imprensa sobre o uso de um Rolex, após uma denúncia de um veículo jornalístico, foi que o que ela possui é fruto de “esforço e trabalho” e que aquele relógio era “de antigamente”.
Em abril, a presidente afirmou em comunicado que aceitou os relógios como um “empréstimo” do governador da região de Ayacucho, Wilfredo Oscorima.
O advogado de Oscorima, Humberto Abanto, disse publicamente que os relógios foram emprestados à chefe de Estadp. O governador também é investigado neste caso.
Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.
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