A prévia da inflação de janeiro ficou em 0,11%. O resultado representa queda de 0,23% na comparação com a taxa apurada em dezembro, quando o índice chegou a 0,34%.
As maiores influências no IPCA-15 de janeiro vieram dos grupos de alimentação e bebidas, que tem sido a preocupação central do governo federal. Esse grupo registrou alta de 0,6% e impacto de 0,23% no índice geral, seguido de transportes.
O segmento de transportes apresentou alta de 1,01% no IPCA-15 deste mês. A única taxa negativa está no grupo de habitação, com queda de 3,43% nos preços. No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 registra alta de 4,5%, abaixo dos 4,71% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. O valor de 4,5% é exatamente o teto da meta do Banco Central.
Em janeiro de 2024, o IPCA-15 havia sido de 0,31%. Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram resultados positivos e de alta em janeiro, no contexto do aumento de preços de alimentação e bebidas.
A alimentação no domicílio registrou variação de 1% em janeiro, influenciada principalmente pelo preço do tomate, que cresceu 17,12% e do café, 7,07%. Já no lado das quedas, os produtos que mais caíram no IPCA-15 foram batata inglesa com 14,16% e o leite longa-vida com redução de 2,81%.
Os números da prévia da inflação em janeiro foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
