A Prefeitura de Porto Alegre assinou nesta quarta-feira (22) um contrato emergencial para a contratação de um aterro para a disposição final dos resíduos do lixo retirado pós-enchente. O contrato tem o valor de R$ 19 milhões e tem um prazo de seis meses.
A contratada é a Unidade de Valorização de Resíduos da Construção Civil São Judas Tadeu, que é do município de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Neste aterro será possível descartar de 77 mil a 180 mil toneladas de lixo que está sendo retirado pós-enchente.
A reportagem da CBN circulou pelos bairros Cidade Baixa e Menino Deus, na região central de Porto Alegre, onde a cena é de calçadas ainda com pilhas de lixo acumulado após a enchente do Guaíba, como pilhas de resíduos, sofás, restos de mesas, camas e colchões, por exemplo.
Moradores reclamam da frequência com que as equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana estão sendo enviadas para limpar esses locais. Apesar disso, alguns falam também que muitas pessoas estão voltando de lugares como o litoral e outras localidades nas quais estavam abrigadas e estão tirando esses móveis e outros objetos que foram danificados pelas águas dia após dia e colocando na calçada.
O Departamento Municipal de Limpeza Urbana disse à CBN que a coleta seletiva está “em dia” e afirmou que está retirando esses resíduos.