Leonardo Dahi conversa com Vera Magalhães sobre os aspectos políticos que movimentaram os desfiles das escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Nesta quarta-feira de cinzas (14), a Viradouro se tornou a campeã do carnaval do Rio de Janeiro. Em São Paulo, a grande vencedora foi a Mocidade Alegre. No Viva Voz, Vera Magalhães conversa com Leonardo Dahi sobre a questão política dos desfiles.
Em São Paulo, bolsonaristas pressionam o poder público a não dar mais dinheiro para a Vai-Vai, devido às críticas sociais realizadas na avenida pela escola. A agremiação levou para o Anhembi o enredo “Capítulo 4, versículo 3 – Da rua e do povo, o hip hop: um manifesto paulistano”, que também fez uma crítica à violência policial.
Dahi destaca que “é um absurdo pensar que uma escola de samba poderá perder o direito que ela tem porque ela fez uma crítica à violência policial”. “Isso seria uma extremamente antidemocrática”, defende ainda.
Política e carnaval no Rio
Diferentemente do carnaval em São Paulo, no Rio de Janeiro houve menos referencia à política partidária, mas houve muitos manifestos. A Portela, por exemplo, trouxe um enredo falando sobre racismo: “Um defeito de cor”, baseado no romance da escritora Ana Maria Gonçalves.
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