A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afastou os policiais militares que faziam a escolta particular de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, executado na tarde de ontem quando deixava o aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Os quatro PMs prestaram depoimento para a Polícia Civil e também na Corregedoria da Polícia Militar. A Secretaria da Segurança disse, em nota, que eles vão ficar fora das atividades operacionais da corporação durante as investigações.
A conduta da equipe vai ser investigada pela polícia.
Os quatro PMs que faziam a segurança afirmaram que o carro que buscaria Gritzbach (GRITZ-BÁ) no aeroporto quebrou no caminho. Por causa disso, apenas um dos deles foi fazer a proteção do assassinado usando outro veículo.
A namorada da Gritzbach, que estava no local, também foi ouvida pelos investigadores.
Os celulares dos quatro agentes e da namorada foram apreendidos para passar por perícia. Os invetigadores também recolheram o telefone do empresário assassinado.
Os dois carros usados pela escolta de Gritzbach e um terceiro, que teria sido usado pelos atiradores, foram apreendidos e periciados.
O Ministério Público de São Paulo disse que ofereceu mais de uma vez segurança a Gritzbach. Mas que ele sempre recusou a proteção.
Gritzbach era jurado de morte pelo PCC. O empresário tinha feito uma delação premiada ao Ministério Público. Ele entregou esquemas de lavagem de dinheiro do PCC, com o uso de imóveis e postos de combustíveis, e de extorsão envolvendo policiais civis.
Ele também era acusado de ser mandante do assassinato de dois integrantes da facção criminosa. Crimes pelos quais era réu e chegou a ser preso, mas ganhou liberdade condicional.
Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e o motorista dele, Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, foram mortos em dezembro de 2021.
Dois anos depois, no ano passado, Gritzbach foi alvo de um atentado em plena noite de Natal. Ele estava na sacada de seu apartamento no Jardim Anália Franco, bairro nobre da zona leste, quando um disparo de arma de fogo foi feito em direção ao local.
O PCC o acusou também de ter desviado R$ 100 milhões e de ter ordenado as mortes.
Gritzbach se apresentava como um corretor de imóveis.
O Ministério Público diz que o empresário usava o dinheiro para fazer investimentos na área de criptomoedas.
A namorada de Gritzbach e outras duas pessoas que estavam na área de desembarque ao aeroporto de Guarulhos também ficaram feridas no ataque de ontem.
Um deles é o motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio. Ele teve de ser submetido a cirurgia após ser perfurado por uma das balas no tórax.
A prima dele, Talita de Oliveira, relatou a preocupação com o estado de saúde de Celso.
O governador Tarcísio de Freitas disse, em nota, que todas as circunstâncias serão rigorosamente investigadas e todos os responsáveis serão severamente punidos.
A defesa de Gritzbach disse que vai aguardar o fim das investigações para se manifestar.A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afastou os policiais militares que faziam a escolta particular de Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, assassinado na tarde de sexta-feira (8) no aeroporto internacional em Guarulhos.
Antônio Vinicius Lopes Gritzbach havia feito uma delação premiada ao Ministério Público de São Paulo. Ele tinha entregado esquemas de lavagem de dinheiro do PCC, com o uso de imóveis e postos de combustíveis, e de extorsão envolvendo policiais civis.
Os quatro PMs prestaram depoimento para a Polícia Civil e também na Corregedoria da Polícia Militar. Eles vão ficar de fora das atividades operacionais na corporação durante as investigações. A polícia investiga a conduta da equipe. A namorada da Gritzbach, que estava no local, também foi ouvida pelos investigadores.
Os celulares dos pms e da namorada foram apreendidos para passar por perícia.
Os seguranças afirmaram que o carro que buscaria Gritzbach quebrou no caminho do aeroporto. E, por isso, apenas um deles foi buscá-lo, com um outro veículo, no desembarque na hora do homicídio.
Os dois carros usados pela escolta da Gritzbach e um terceiro, supostamente usado pelos atiradores, foram apreendidos e periciados.
O Ministério Público de São Paulo disse que ofereceu mais de uma vez segurança a Gritzbach. Mas que ele sempre recusou a proteção.
Gritzbach era jurado de morte pelo PCC. O empresário tinha feito uma delação premiada ao Ministério Público. Ele entregou esquemas de lavagem de dinheiro do PCC, com o uso de imóveis e postos de combustíveis, e de extorsão envolvendo policiais civis.
Ele também era acusado de ser mandante do assassinato de dois integrantes da facção criminosa. Crimes pelos quais era réu e chegou a ser preso, mas ganhou liberdade condicional.
Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e o motorista dele, Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, foram mortos em dezembro de 2021.
Dois anos depois, no ano passado, Gritzbach foi alvo de um atentado em plena noite de Natal. Ele estava na sacada de seu apartamento no Jardim Anália Franco, bairro nobre da zona leste, quando um disparo de arma de fogo foi feito em direção ao local.
O PCC o acusou também de ter desviado R$ 100 milhões e de ter ordenado as mortes. Gritzbach se apresentava como um corretor de imóveis.
O Ministério Público diz que o empresário usava o dinheiro para fazer investimentos na área de criptomoedas.
A namorada de Gritzbach e outras duas pessoas que estavam na área de desembarque ao aeroporto de Guarulhos também ficaram feridas no ataque de ontem.
Um deles é o motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio. Ele teve de ser submetido a cirurgia após ser perfurado por uma das balas no tórax.
A prima dele, Talita de Oliveira, relatou a preocupação com o estado de saúde de Celso é:
O governador Tarcísio de Freitas disse, em nota, que todas as circunstâncias serão rigorosamente investigadas e todos os responsáveis serão severamente punidos.
A defesa de Gritzbach disse que vai aguardar o fim das investigações para se manifestar.