O presidente do Vasco, Pedrinho, abriu o jogo nesta quinta-feira (14) sobre a possibilidade de vender a SAF do clube para um novo investidor, após a saída da 777 Partners. Em coletiva à imprensa, o mandatário afirmou que enquanto estiver à frente do clube, seu objetivo será buscar essa venda.
“Enquanto eu for presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, a minha intenção vai ser vender a Vasco SAF. A minha intenção vai ser vender. Vender é um outro processo. Paralelo a isso, eu não posso ficar sentado no sofá de casa esperando um investidor, pois tenho contas a pagar. Preciso fazer com que o clube ande”, afirmou.
Pedrinho mencionou algumas cláusulas de segurança que pretende incluir no processo de venda para garantir a proteção do clube.
“Tem alguns critérios que são óbvios para que, de forma contratual, alinhe com o possível investidor: credibilidade reconhecida, saúde financeira, um planejamento esportivo com prazos para cumprimentos, estrutura de CT com prazos para cumprimentos. A gente precisa ter algumas garantias para proteger a instituição e não cometer erros, como os que foram cometidos com a 777. Eu quero vender a Vasco SAF. Quando isso vai acontecer? Não sei. Pode demorar um mês, um ano… Eu não sei”, completou.
Ao ser questionado sobre o possível interesse do empresário grego Evangelos Marinakis na compra da Vasco SAF, Pedrinho explicou que não poderia revelar detalhes. No entanto, o presidente confirmou que há diálogos em andamento com mais de um potencial investidor, ressaltando que as conversas são diversas e continuam em progresso.
“Existe alguns investidores, mas eu tenho que ter muito cuidado, porque as pessoas acham que já são negociados avançadas. Existem alguns e existe um NDA (acordo de não divulgação) assinado, que é uma confidencialidade desse início de conversa. Através desse NDA, eu não posso falar quem são esses investidores. Tem conversas com mais de um investidor, mas que são muito iniciais. Essas conversas são para passar um diagnóstico. Se isso avançar, você vai para um segundo passo. Já tiveram investidores que estiveram muito dentro e não estão mais.”
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