Entrevistado do Fim de Expediente desta sexta (28), o cantor e compositor Paulinho Moska fala sobre colaboração e amizade com cantoras e apreço pela mistura das artes cênicas com a música.
O cantor e compositor Paulinho Moska, é o entrevistado desta sexta-feira (28) no Fim de Expediente. Em conversa com o trio de apresentadores Dan Stulbach, José Godoy e Teco Medina, Moska fala sobre parceria com as artistas Maria Gadu, Mart’nália e Zélia Duncan, além do apreço pela integração das artes cênicas com a música por meio dos “canta-autores”. Ouça a entrevista completa abaixo:
Após show com Maria Gadú e turnê na Europa com Mart’nália, próxima tour de Moska será ao lado de Zélia Duncan. O cantor, que já compôs e colaborou com as artistas, diz que após tantas parcerias, agora “coleciona amores femininos”.
Parceria de 30 anos com Zélia Duncan
“Com Zélia Duncan, eu já componho com ela, já há 30 anos , a gente se conheceu bem no início das nossas carreiras e sempre nos prometíamos uma turnê. Até que um pouco antes da pandemia, a gente começou a ensaiar, paramos, obviamente, dois anos, e assim que a pandemia acabou, a gente retomou e estreou esse show que chama ‘Um Par Ímpar’, onde cantamos nossas canções juntos, as dela que eu amo, e as minhas que ela adora”, contou.
Turnê com Mart’nália na Europa
“Mart’nália já gravou muitas canções minhas ao longo desses anos, e somos amigos, e eu participo às vezes do show dela, ela participa do meu. Até que surgiu uma possibilidade da gente fazer um show no Uruguai, juntos. Eu convidei ela pra participar de um festival que eu já tinha participado algumas vezes, dali a gente fez esse, adorou, e aí nossos escritórios conseguiram fechar essa turnê na Europa. Foram 20 dias, com 11 shows.”
Show com Maria Gadú no Uruguai
“[Com] Gadú, fiz também um show no Uruguai, com ela, nesse mesmo festival que eu levei a Mart’nália. Eu fui com a Maria Gadú, e adoraria fazer uma turnê com ela também. Como eu falei, estou colecionando amores femininos”
Formado em teatro pela Casa de Artes de Laranjeiras (CAL), Moska ressalta importância das artes cênicas em sua carreira. Admirador de artistas como Chico Buarque, Caetano Veloso, John Lennon, ele compartilha seu apreço pelos ‘canta-autores’, aqueles que interpretam textos por meio das canções.
“Me formei em teatro, mas o ator é maravilhoso, que é você ser o outro, mas nem sempre é o autor do que ele está dizendo. Ele escolhe textos que ele quer dizer. Então, existe um privilégio aí do canta-autor, que esse sim, foi meu sonho, porque eu adorava e adoro até hoje Caetano, Gil, Chico Buarque, Djavan, Roberto Erasmo, ou seja, esses canta-autores, essa figura que toca, canta, escreve a própria canção e vai criando uma assinatura ao longo dessa insistência”, relatou.
“Adoro quando uma letra pode ser lida e interpretada de várias maneiras diferentes”, definiu.
* Estagiária da CBN sob supervisão de Laura Rocha