Três palestinos abriram fogo contra motoristas perto de um posto de controle israelense na Cisjordânia ocupada, perto de Jerusalém, nesta quinta-feira (22), matando uma pessoa e ferindo cinco, disseram os serviços de emergência.
Uma mulher foi gravemente ferida, disse o serviço de ambulância de Israel.
Autoridades disseram que policiais e civis no local mataram dois atiradores e feriram um terceiro. Os agressores eram da área da cidade palestina de Belém, na Cisjordânia, disse a polícia.
No local do ataque perto do assentamento israelense Maale Adumim, o ministro de extrema-direita, Itamar Ben-Gvir, pediu que mais bloqueios fossem erguidos na área e disse que a segurança israelense deve superar a liberdade de movimento dos palestinos.
O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, pediu que mais milhares de casas sejam construídas em assentamentos, o que a maioria dos países considera ilegal. Israel contesta essa visão e cita laços históricos e bíblicos com a terra que capturou em uma guerra de 1967.
O Hamas, grupo islâmico palestino contra o qual Israel lançou uma ofensiva militar em Gaza, elogiou o ataque como uma “resposta natural” à guerra e pediu que os palestinos em todos os lugares pegassem em armas.
A violência na Cisjordânia, que está entre os territórios que os palestinos querem para um Estado independente, estava em ascensão antes da guerra de Gaza e aumentou desde então, com frequentes incursões israelenses e confrontos muitas vezes mortais.
Na sexta-feira passada (16), um ataque palestino a tiros no sul de Israel matou duas pessoas.
Em Gaza, a ofensiva israelense contra militantes do Hamas matou mais de 29 mil palestinos, de acordo com autoridades locais, destruiu grande parte do enclave e desalojou a maior parte de sua população de 2,3 milhões.
Israel diz que seu objetivo é eliminar o Hamas, um grupo que jurou a destruição de Israel e cujos combatentes mataram 1.200 pessoas e fizeram 253 reféns no sul de Israel em seu ataque no dia 7 de outubro.