Apesar das alterações nos textos, o ministro afirmou que a estimativa de economia com as medidas fiscais permanece na casa dos R$ 70 bilhões em dois anos. E reforçou que o marco fiscal será cumprido.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou no Senado que o pacote de corte de gastos não tem indícios de desidratação. Ao utilizar termos médicos na definição do que é desidratar, ele disse que os parlamentares estão fazendo o trabalho deles ao agregar “melhorias” às matérias fiscais propostas pelo governo federal.
Apesar das alterações feitas pelos relatores das três matérias, Padilha afirmou que a estimativa de economia com as medidas fiscais permanece na casa dos R$ 70 bilhões em dois anos. E reforçou que o marco fiscal será cumprido.
Padilha ainda destacou segue a perspectiva de finalização da votação das propostas nas duas Casas, ainda neste ano legislativo, assim como o orçamento da União para 2025. Afirmou ainda que o objetivo é votar as matérias sem emendas para que o pacote não tenha de voltar para a Câmara.
“A expectativa é de que o Senado faça absolutamente tudo para concluir a votação nesse ano legislativo. Então, vamos trabalhar para que, aqui no Senado, se reafirme aquilo que está sendo discutido pelo governo, junto com o Congresso Nacional, para que a gente possa terminar esse ano legislativo com as medidas aprovadas”, declarou.
Ainda que os governistas afirmem que as mudanças feitas no Congresso não reduzam o ajuste das contas públicas com as medidas, somente a alteração do Fundo de Manutenção da Educação Básica (Fundeb) deverá resultar em economia caindo pela metade, de R$ 4,8 bilhões para R$ 2,4 bilhões em 2025.
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