Representantes de países do Ocidente levantaram suspeitas sobre a morte do maior opositor de Vladimir Putin confirmada nesta sexta-feira (16). Líderes ressaltaram o fato de Navalny ter morrido após mostrar coragem e resistência diante do líder russo e do Kremlin.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, reforçou que a Rússia é responsável pela morte de Navalny. Ainda segundo o chefe da diplomacia americana, a morte reforça a “fraqueza e podridão” do sistema construído por Vladimir Putin.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que “obviamente” Navalny foi morto por Putin, assim como “milhares de outros que foram atormentados e torturados”. Zelensky diz ainda que Putin não se importa com quem vai morrer, contanto que ele “mantenha sua posição”.
O presidente do Conselho da União Europeia, Charles Michel, disse que Navalny lutou por valores de democracia e liberdade. Michel ainda afirmou que a UE responsabiliza o regime russo pela morte “trágica” dele.
O secretário-geral da OTAN, a aliança militar do Ocidente, afirmou que está perturbado com a morte do crítico do Kremlin. Jens Stoltenberg disse que todos os fatos precisam ser esclarecidos sobre o ocorrido. “A Rússia precisa responder todas as perguntas sérias sobre a circunstâncias da morte dele”, disse o líder da organização.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, afirmou que Navalny foi um voraz defensor da democracia russa.
O ministro francês das Relações Exteriores, Stephane Sejourne, disse que Navalny pagou com a vida o preço pela resistência a um sistema de opressão. “A morte dele em uma colônia penal nos relembra a realidade do regime de Vladimir Putin”, afirmou Sejourne no X, antigo Twitter.
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, afirmou que a morte de Navalny “ilustra a brutalidade sem precedentes do regime russo”. Rutte disse que o opositor de Putin enfrentou condições duras e desumanas na cadeia.
O presidente da Letônia acusou o Kremlin de “assassinar brutalmente” Alexei Navalny.
*Com informações da Reuters