A morte de Eliza Samúdio volta aos holofotes nesta quinta-feira (26) com o lançamento do documentário na Netflix. A produção aborda o crime que chocou o país e o envolvimento do ex-goleiro Bruno.
Desde o caso, em 2010, o goleiro foi preso, teve habeas corpus concedido e voltou a atuar no futebol em clubes de menor expressão. Relembre.
Condenação de Bruno
Em março de 2013, o ex-jogador do Flamengo foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato de Eliza Samudio. Ele foi considerado culpado por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.
Bruno recebeu o primeiro habeas corpus em fevereiro de 2017, mas dois meses depois ele voltou à prisão após decisão da primeira turma do Supremo Tribunal Federal.
Em julho de 2019 ele obteve o direito à progressão ao regime semiaberto. Desde janeiro de 2023 Bruno está em liberdade condicional.
Carreira no futebol após prisão
Mesmo preso em regime fechado, Bruno assinou contrato com o Montes Claros em 2014, mas não chegou a jogar pela equipe mineira.
Com o benefício do semiaberto em 2017, o goleiro foi anunciado como reforço do Boa Esporte e, mesmo com diversos protestos pelo país, ele atuou em cinco jogos, tendo sofrido quatro gols pelo time de Varginha.
De lá para cá, Bruno foi anunciado por clubes profissionais e amadores, como Poços de Caldas, Rio Branco-AC, Atlético Carioca, Araguacema-TO, Orion FC e Búzios.
Nova profissão e filho goleiro
Recentemente, o ex-atleta foi visto em uma nova profissão na cidade de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. Bruno atualmente trabalha para uma casa de móveis e foi visto fazendo a função de entregador de móveis.
Bruno tem um filho fruto da relação com Eliza Samudio. Bruninho iniciou a carreira no futebol em 2023 como goleiro, defendendo o Athletico-PR. Em julho, Bruninho foi dispensado pelo clube paranaense e, uma semana depois, assinou com o Botafogo.
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