O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, confirmou nesta quarta-feira (26) que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, estava a caminho da Austrália.
“Independentemente das vossas opiniões sobre as suas atividades, e elas serão variadas, o caso do Sr. Assange arrastou-se durante demasiado tempo”, disse Albanese aos parlamentares na Câmara dos Representantes.
“Não havia nada a ganhar com a continuação de sua prisão. E estou satisfeito que ele esteja voltando para casa, na Austrália, para se reunir com sua família aqui”, acrescentou.
A sua libertação encerra uma saga legal de 14 anos em que Assange passou mais de cinco anos numa prisão de segurança máxima britânica e sete anos em asilo na embaixada do Equador em Londres, lutando contra a extradição para os EUA, onde enfrentou 18 acusações criminais.
Durante a audiência de três horas, Assange se declarou culpado de uma acusação criminal de conspiração para obter e divulgar documentos confidenciais de defesa nacional, mas disse acreditar que a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege a liberdade de expressão, protegia as suas atividades.
(Produzido por Stefica Nicol Bikes)