O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, liberou que o deputado federal Chiquinho Brazão faça um exame cardiológico fora da penitenciária de Campo Grande, onde ele está preso desde março do ano passado.
A decisão atende a um pedido da defesa de Brazão, que entrou com solicitação de prisão domiciliar devido ao estado de saúde do parlamentar, preso acusado de ser o mandante da morte da vereadora Marielle Franco.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contra a solicitação, e só concordou com a realização do exame e de uma consulta com um médico cardiologista de sua escolha, mas dentro da prisão. Depois, ele poderia realizar os exames que fossem indicados.
Com a nova decisão, do ministro Alexandre de Moraes, a defesa consegue avançar no pedido com a “imediata realização” de um exame minucioso, que é utilizado para avaliar doenças cardíacas.
Apesar da liberação, o exame terá que ser feito em Campo Grande mesmo, cidade onde ele está preso. Para saída, Brazão será escoltado pela Polícia Federal.
A decisão de Moraes acontece quatro dias depois de um relatório médico elaborado por uma equipe médica da penitenciária federal de Campo Grande afirmar que o preso tem “alta possibilidade de sofrer mal súbito com risco elevado de morte”.
O documento afirmava que o estado de saúde de Brazão “é considerado complexo”, com “alto risco cardiovascular.