Segundo ministro do STF, não há elementos concretos que indiquem que o ex-presidente pretendia obter asilo diplomático para fugir do país e, assim, prejudicar as investigações da Polícia Federal em andamento.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, entendeu que não há elementos concretos que indiquem que o ex-presidente Jair Bolsonaro pretendia obter asilo diplomático para fugir do país e, assim, prejudicar as investigações em andamento, ao se hospedar por duas noites na embaixada da Hungria, em fevereiro. O ministro, então, arquivou a ação que apurava se houve descumprimento de medidas cautelares. Ouça reportagem completa abaixo:
Na decisão, Moraes ainda escreveu que “os locais das missões diplomáticas, embora tenham proteção especial, não são considerados extensão de território estrangeiro, razão pela qual não se vislumbra, neste caso, qualquer violação a medida cautelar de ‘proibição de se ausentar do país’”.
Reportagem do jornal The New York Times revelou que, entre 12 e 14 de fevereiro, Bolsonaro ficou hospedado na embaixada da Hungria após ser alvo de operação da Polícia Federal sobre suposta tentativa de golpe de Estado.