O Ministério das Relações Exteriores confirmou que está em contato com as autoridades francesas e busca informações sobre o caso do fotógrafo brasileiro desaparecido em Paris, na França, há pelo menos seis dias. Por meio do Consulado-Geral do Brasil em Paris, o Itamaraty disse que também presta assistência consular aos familiares de Flávio de Castro Sousa, de 36 anos.
O Ministério foi acionado pela família do fotógrafo. Além da pasta, a famílita também pediu à Polícia Federal a inclusão de Flávio no alerta amarelo da Interpol, que é utilizado para localizar pessoas desaparecidas internacionalmente.
Em conversa com a CBN, a prima do brasileiro, Joyce Barbosa afirmou que a família ainda aguarda o retorno das autoridades sobre as investigações.
“A Embaixada tem nos dado um apoio muito grande, eles prontamente nos atenderam, nos orientaram como proceder. Realmente, a gente não tem muito o retorno do que está sendo feito, quais são os protocolos da embaixada, da Polícia Federal, também que a gente também acionou. Então, a gente como família fica um pouco ansioso com a resposta, mas a gente sabe que eles estão agindo. Então isso deixa a gente muito confiante de que em breve a gente vai ter notícias”, disse.
Segundo familiares, Flávio mora em Belo Horizonte e está na França, desde o dia 1º de novembro, quando foi a Paris realizar um trabalho. Mas, chegando lá, ele decidiu prolongar a viagem para passear pela cidade e visitar alguns amigos brasileiros que moram no país europeu.
Na terça-feira, dia 26, o fotógrafo tinha um voo marcado para retornar ao Brasil, mas não voltou. A família confirmou com a companhia aérea Latam que Flávio realizou o check-in, mas não embarcou.
Os familiares foram informados sobre o desaparecimento por um rapaz francês, com que o fotógrafo teve um breve relacionamento. Ele contou que o brasileiro teria se acidentado antes de retonar ao Brasil e foi levado a um hospital onde recebeu atendimento e alta. Porém, o francês não recebeu mais notícias do fotógrafo.
O celular de Flávio chegou a ser achado em um vaso de plantas de um restaurante, que fica a pouco mais de 2km do local onde o fotógrafo teria recebido atendimento.
O caso também é apurado pela Polícia Francesa.