O presidente frisou que hoje há “solidariedade zero” com o país que vive uma crise e que tem sido controlado por grupos paramilitares.
O presidente Lula disse nesta segunda-feira que o mundo e não só o Brasil precisa assumir responsabilidades com o Haiti. E frisou que hoje há “solidariedade zero” com o país que vive uma crise e que tem sido controlado por grupos paramilitares. A fala foi feita após Lula se reunir com o primeiro-ministro do Haiti, Garry Conille.
Em Nova York nesta segunda-feira, Lula se reuniu com o chanceler da República da Alemanha, Olaf Scholz. Foi o terceiro encontro entre eles desde que Lula assumiu o mandato, no inicio do ano passado. Ele também se encontrou com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. E, a noite, participa de um evento de premiação organizada pela Fundação Bill e Melinda Gates. E também vai a um evento da Iniciativa Global Clinton (Clinton Global Initiative).
Na terça-feira, Lula discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU. Entre os temas que devem ser abordados pelo presidente, estão as mudanças climáticas e os efeitos dos eventos climáticos extremos, como queimadas e enchentes. Lula deve destacar que esses episódios estão afetando todo o mundo e não só o país e, na fala, deve cobrar a comunidade internacional pelo financiamento de ações contra os efeitos do aquecimento global com foco na urgência de medidas para os problemas globais que se acumulam, como combate à fome, inclusão e transição energética.
Lula ainda deve destacar as prioridades da presidência brasileira do G20 e deve abordar os impactos das redes sociais na desestabilização da democracia, assim como a necessidade de ação global para o desenvolvimento.