John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, disse à Fox News neste domingo (4) que a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, foi parte da decisão de enviar recursos militares adicionais para o Oriente Médio.
A região está se preparando para uma retaliação do Irã após o assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã.
“Olha, quando o Líder Supremo diz que vai se vingar, temos que levar isso a sério. Agora, eu não sei o que eles vão fazer ou quando eles vão fazer, mas temos que ter certeza de que estamos prontos, e que temos capacidade na região para poder ajudar Israel a se defender e, francamente, defender nosso próprio povo, nossas próprias instalações, nossos próprios interesses de segurança nacional”, disse Kirby.
Jonathan Finer, conselheiro adjunto de segurança nacional dos Estados Unidos, afirmou à CNN também neste domingo (4) que os EUA e Israel estão se preparando para “todos os cenários” depois do Pentágono, sede do Departamento de Defesa americano, ter enviado recursos militares adicionais para o Oriente Médio.
“Nós e nosso aliado Israel estamos nos preparando para todas as possibilidades. E foi nesse contexto que ocorreram os anúncios feitos pelo Pentágono. Todos esses ajustes de postura servem para preparar uma resposta potencial contra Israel por parte do Irã ou de qualquer outro adversário”, ressaltou Finer para Dana Bash, da CNN.
As tensões regionais aumentaram após o assassinato, na última quarta-feira (31), de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, em Teerã, capital do Irã, um dia depois que um ataque israelense em Beirute, capital do Líbano, matou Fu’ad Shukr, comandante militar sênior do Hezbollah. Ambos os grupos são apoiados pelo Irã.
O Irã e o Hamas culparam Israel pela morte de Haniyeh e, juntamente com o Hezbollah, prometeram vingança.
Israel não reivindicou e nem negou a responsabilidade pelo ataque.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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