A Delegacia de Homicídios da Capital faz buscas pelo policial civil Raphael Pinto Ferreira Gedeão, apontando como responsável pela morte do empresário e assessor parlamentar Marcelo dos Anjos Abitan da Silva, em frente a um apart-hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O crime aconteceu na madrugada de domingo depois de uma discussão entre os dois por uma vaga na garagem do estabelecimento. A Justiça do Rio já decretou a prisão temporária dele, que é considerado foragido.
Segundo testemunhas, Marcelo chegava ao local de carro, por volta das três horas da manhã, quando encontrou uma picape estacionada na entrada da garagem e passou a buzinar de forma contínua. O motorista do veículo era o policial civil, que estava na portaria do prédio, tentando resolver um problema no cartão que liberava a cancela de acesso.
Raphael, então, saiu do interior do hotel para tirar satisfação. Na discussão acalorada, Marcelo se aproximou do policial, que sacou a pistola e pediu para que o assessor se afastasse. Na sequência, atirou no abdômen dele. Ao ser baleado, Marcelo virou de costas, mas foi atingido mais duas vezes. Ele morreu na hora. Já Raphael fugiu do local de carro logo depois dos tiros. O policial morava no apart-hotel. Marcelo estava hospedado no local com a família.
Na decisão, o juiz de plantão Orlando Eliazaro Feitosa destacou que a agressão foi “motivada por discussão banal, o que indica que o representado é extremamente violento”. E ainda continua: “se encontra na posse de uma arma de fogo, podendo de fato, ameaçar outras testemunhas a serem ouvidas e frustrar a investigação”.
A Delegacia de Homicídios da Capital ainda faz buscas para localizar Raphael Gedeão, que está foragido. Marcelo dos Anjos foi enterrado nesta segunda no Cemitério de Sulacap, na Zona Oeste. A defesa de Raphael Gedeão não respondeu ao contato da CBN.