Isso vem na sequência, inclusive, da decisão do Hamas de se retirar das negociações indiretas visando um cessar-fogo.
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As forças de Israel voltaram a bombardear nesta segunda-feira (15) várias regiões da Faixa de Gaza. Isso vem na sequência, inclusive, da decisão do Hamas de se retirar das negociações indiretas visando um cessar-fogo, em protesto contra o que o movimento islamista chama de massacres cometidos por Israel contra os civis desarmados.
Testemunhas relataram disparos de artilharia em vários bairros da cidade de Gaza e ataques aéreos realizados por helicópteros nos arredores de Canhunes e de Rafah, no sul do território palestino. Um bombardeio também atingiu um campo de deslocados no centro da Faixa de Gaza e, nesse local, deixou cinco mortos, incluindo três crianças, segundo informações do Crescente Vermelho palestino.
No fim de semana, cerca de 107 palestinos morreram atingidos em operações militares israelenses, que justamente provocaram essas críticas do Hamas. Ainda não há informações oficiais do lado de Israel, mas o próprio Hamas confirmou que, em um dos ataques contra um campo de deslocados no sábado (13), em que 92 pessoas morreram, também morreu um dos dirigentes do grupo, Rafah Salama, apontado como um dos mentores do ataque de 7 de outubro do Hamas no sul de Israel.
O exército israelense buscava nessa área também eliminar Mohammed Deif, que é comandante militar do Hamas, na Faixa de Gaza. Mas segundo o movimento extremista, este homem continua vivo
