As Forças de Defesa de Israel anunciaram nesta segunda-feira (3) que quatro reféns mantidos pelo Hamas em Gaza “não estão mais vivos.”
A Exército israelense disse às famílias de Chaim Peri, Yoram Metzger, Amiram Cooper e Nadav Popplewell “que foram brutalmente sequestrados em 7 de outubro, que eles não estão mais vivos e que seus corpos estão detidos pelo Hamas.”
As autoridades de Israel disseram que a decisão de declarar os quatro reféns mortos foi baseada em dados da inteligência e foi confirmada por um comitê de especialistas do Ministério da Saúde, em coordenação com o Ministério dos Serviços Religiosos e o Rabino Chefe de Israel.
As circunstâncias das mortes ainda estão sob investigação. O Exército informou que usa uma “grande variedade de métodos para reunir informações sobre os reféns que permanecem na Faixa de Gaza.”
O porta-voz-chefe Forças de Defesa de Israel Daniel Hagari disse: “Seus entes queridos foram mortos há alguns meses no cativeiro do Hamas em Gaza e seus corpos ainda estão sendo mantidos pelo grupo. Avaliamos que os quatro foram mortos juntos na área de Khan Younis durante uma operação contra os militantes.”
Em maio, o Hamas disse que Popplewell, um cidadão israelense-britânico, morreu após um ataque aéreo israelense. A CNN não pôde verificar independentemente essa afirmação.
Após a notícia das mortes, o Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas em Israel exigiu que o governo israelense aprove imediatamente uma proposta de cessar-fogo que foi antecipada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, na semana passada.
A organização classificou a notícia das quatro mortes como uma desgraça e uma triste reflexão sobre o significado de adiar acordos anteriores.
“O governo israelense deve enviar uma delegação de negociação esta noite e devolver todos os 124 reféns, vivos e assassinados, para suas casas”, disse o grupo em um comunicado na segunda-feira (3).
“Chaim, Yoram, Amiram e Nadav foram sequestrados vivos, alguns deles estavam com outros reféns que retornaram no acordo anterior – e eles deveriam ter voltado vivos para seu país e suas famílias”, acrescentou o comunicado.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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