Exército de Israel assumiu realização do ataque e afirmou que alvo era comandante do Hezbollah por trás de ataque às Colinas de Golã que matou 12 crianças e adolescentes israelenses.
Israel bombardeou Beirute, no Líbano, nesta terça-feira (30) em resposta ao ataque às Colinas de Golã, que matou 12 crianças e adolescentes no último fim de semana. Segundo as Forças Armadas de Israel, o alvo do ataque era o comandante do grupo extremista Hezbollah, que seria o responsável pelas mortes dos israelenses. O território no sul da Síria é ocupado por Israel desde a Guerra dos Seis Dias.
O bombardeio ocorreu em um subúrbio ao sul da capital do Líbano. O local é um reduto do grupo extremista Hezbollah. Uma forte explosão foi ouvida e uma nuvem de fumaça foi avistada, segundo uma testemunha afirmou para a Agência Reuters.
A imprensa estatal libanesa afirmou que uma moradora local morreu e outras sete pessoas ficaram feridas no ataque.
O governo do Israel chamou o bombardeio de Israel de “agressão covarde e pecaminosa”. Já o governo libanês também condenou a ação e disse que planeja uma queixa formal à Organização das Nações Unidas, a ONU.
Moradores locais estavam em estado de atenção há dias pela expectativa de uma possível retaliação por parte do exército israelense. Os governos de Israel e dos Estados Unidos culparam Hezbollah pelo ataque às Colinas de Golã, no entanto, o grupo negou responsabilidade no caso.