O Ministério Público de São Paulo pediu à Justiça um novo teste para avaliar se permite que o pai da menina Isabella, Alexandre Nardoni, cumpra o restante da pena em regime aberto.
O MP destaca que Nardoni apresenta elementos de possível transtorno de personalidade, o que coloca em dúvida a real capacidade dele de ser reintegrado de forma segura à sociedade. O promotor apontou também que Alexandre Nardoni não assume a responsabilidade pela morte da filha, apesar da comprovação dos fatos.
Preso há 16 anos, o pai de Isabella nunca admitiu o homicídio pelo qual foi sentenciado a 30 anos de prisão.
Por lei, ele pode solicitar a transferência para o regime aberto, após o cumprimento de 40% da pena em regime fechado. Cabe à Justiça analisar os laudos e decidir sobre a progressão.
No ano passado, a madrasta da menina Isabella, Ana Carolina Jatobá, conseguiu a mudança, tendo sido condenada a pouco mais de 26 anos de detenção.
Isabella Nardoni foi assassinada em 2008. Segundo a polícia, a menina foi agredida e jogada da janela do sexto andar de um prédio, na zona norte da capital paulista.