O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu apoio da Federação Brasileira dos Bancos a oito projetos que tramitam no Congresso e podem melhorar o ambiente de negócios. Ele se reuniu com o presidente da entidade, Isaac Sidney, em São Paulo.
De acordo com o ministro, as propostas podem ajudar a reduzir o custo do capital e aumentar a oferta de crédito.
“São oito projetos de lei estão “muito amadurecidos”. “Houve pactuação na sociedade, junto aos interessados, para que resulte nos melhores resultados possíveis”
Os projetos de lei que foram apresentados pelo ministro para a Febraban são o de resolução bancária; o de ressarcimento a investidores; o de infraestrutura do mercado financeiro; o que permite que cooperativas de seguro operem em outro setor; o de regime legal de juros; o de falências; o de contratos de seguro e o de execução extrajudicial.
Haddad alega que alguns textos estão há mais de um ano tramitando, sem que tenha sido indicado um relator. Para ele, os temas exigem um relator com capacidade técnica.
Alguns desses textos são de autoria da gestão atual e outros já estavam tramitando antes da posse do presidente Lula.
Haddad afirmou que conversará com os presidentes das duas casas do Legislativo, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, para destacar a importância das propostas para a agenda econômica.
Mesmo tratando de temas sensíveis, ele acredita que não terá dificuldades para aprovar os projetos de lei, já que houve uma “pactuação na sociedade”.
Depois da reunião, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, reforçou que o país tem um saldo de quase 6 bilhões de reais em créditos e que os projetos podem ajudar a reduzir a intermediação financeira.
Na tarde desta sexta-feira, ele se reúne com Paulo Saab, Presidente da Associação Nacional das Empresas de Aluguel de Veículos e Gestão de Frotas. A reunião vai tratar de reforma tributária e impactos ao setor de locomoção de veículos.