Nesta segunda-feira, a moeda americana fechou em R$ 5,65, maior patamar desde janeiro de 2022, mesmo dia em que o presidente Lula novamente teceu comentários a respeito do Banco Central.
Diante de nova disparada do dólar, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai ser reunir com o presidente Lula na quarta-feira para tratar de medidas que busquem arrefecer os ânimos no mercado financeiro. Entre as possibilidades, serão discutidas medidas para contenção de gastos do governo federal. Nesta segunda-feira, a moeda americana fechou em R$ 5,65, maior patamar desde janeiro de 2022, mesmo dia em que o presidente Lula novamente teceu comentários a respeito do Banco Central.
Haddad ainda destacou que a cotação preocupa e ele atribui a alta da moeda americana a ‘ruídos’. Com isso, o ministro defendeu que o governo comunique melhor os bons resultados econômicos e adiantou que a arrecadação do mês de junho ficou acima do previsto pela Receita Federal. “Estamos no sexto mês de boas notícias na atividade econômica e na arrecadação, que foi colocada em um patamar bastante desafiador”. E ressaltou que intervenção sobre o dólar compete à autoridade monetária.
“Isso é assunto do Banco Central e cabe a eles decidir, se e quando será necessário. Compete à diretoria do BC. Mas creio que (a cotação) vai acomodar à medida que esses processos forem se desdobrando”, disse na saída do Ministério da Fazenda.
O titular da Fazenda ainda destacou que novas revisões de benefícios e cortes de gastos serão decididas pelo presidente Lula. E afirmou que o governo seguirá perseguindo as metas do arcabouço fiscal. O governo segue perseguindo a meta de déficit zero.
“O arcabouço fiscal tem que ser cumprido e ele será do tamanho necessário para cumprirmos a meta”.