Fernando Miguel, de 39 anos, esteve em 2022 e 2023 no Fortaleza. Hoje no rival Ceará, o goleiro se manifestou em uma rede social sobre o ataque sofrido pela delegação do ex-clube, quando companheiros de profissão se machucaram após o empate por 1 a 1 contra o Sport, pela Copa do Nordeste, na madrugada desta quinta (22).
“O futebol brasileiro deveria parar. Não dá para ficar vendo tudo isso e achar que está tudo bem. Risco de vida como esse sobem no Brasil a cada rodada e todos estamos assistindo a uma tragédia anunciadas”, escreveu o jogador.
Miguel disse que o sentimento é de impotência e que os jogadores não têm mais para onde correr. “A única certeza é que vai acontecer de novo, resta saber com quem”.
Ele desejou pronta recuperação a seus amigos do Fortaleza.
O ataque
A delegação do Fortaleza desembarcou na manhã desta quinta-feira (22) no aeroporto Internacional Pinto Martins, na capital cearense, após o atentado sofrido durante a madrugada. O ônibus da delegação do Fortaleza foi atacado quando deixava a Arena de Pernambuco, na região metropolitana do Recife, e seguia pela BR até o hotel.
Os seis jogadores que se feririam e foram hospitalizados viajaram com a delegação. João Ricardo, Dudu, Titi, Lucas Sasha e Britez tiveram escoriações. O lateral Gonzalo Escobar levou uma pancada na cabeça. O CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz, disse que o clube não pretende voltar a campo enquanto esses atletas estiverem sem pode jogar, e enquanto os culpados pelo crime não forem identificados e presos.
No Hospital Português, no Recife, Gonzalo Escobar recebeu atendimentos na boca, cortada por cacos de vidro, além de ter sofrido um ferimento no supercílio. Por causa de uma pancada na cabeça, o defensor argentino passou por uma tomografia. Ele passa bem e está consciente
A CBF soltou uma nota de repúdio, mas sem apresentar ideias do que pode fazer a respeito do caso.
Este conteúdo foi criado originalmente em Itatiaia.
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