Na reunião dos chanceleres do G20, o ministro das Relações Exteriores da Noruega, Espen Barth Eide, ressaltou que o Holocausto representa um capítulo doloroso e único na história da humanidade.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_d975fad146a14bbfad9e763717b09688/internal_photos/bs/2024/n/8/dm8KUARsW3Zl3Fd4Oqqg/000-34jw4ql.jpg)
No encerramento da reunião dos chanceleres do G20, no Rio de Janeiro, o Ministro das Relações Exteriores da Noruega, Espen Barth Eide, compartilhou suas impressões sobre a presidência brasileira do grupo, destacando o caráter construtivo do encontro.
Eide optou por não comentar declarações específicas, mas expressou sua preocupação com a situação em Gaza. No entanto, o ministro norueguês abordou a polêmica comparação feita pelo presidente Lula entre os ataques de Israel em Gaza e o Holocausto.
Eide ressaltou que o Holocausto representa um capítulo doloroso e único na história da humanidade, com seis milhões de vidas perdidas em uma tentativa sistemática de exterminar os judeus.
Ele mencionou ainda o caso em andamento na Corte Internacional de Justiça, investigando possíveis violações por parte de Israel da Convenção para Prevenir e Suprimir o Genocídio. O Ministro das Relações Exteriores da Noruega expressou sua satisfação pelo fato de Israel ter aceitado participar do processo, destacando a importância de respeitar a independência do sistema judicial internacional.
O encontro dos chanceleres do G20, que se iniciou com discussões focadas em questões de paz, segurança e desenvolvimento sustentável, continua com um jantar no Palácio da Cidade na noite desta quarta-feira. As conversas e deliberações terão continuidade a partir das 8h da manhã de quinta-feira, prometendo mais debates e aprofundamento nas questões de governança global, refletindo as prioridades da presidência brasileira do grupo.
