O Exército informou ao STF que apenas o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima recebeu visitas diárias da mulher, a também coronel do Exército, Carla Lobo, de forma “expecional”. Isso aconteceu porque a militar presta serviços e mora em Manaus e estava em Brasília apenas para visitar o marido. O Comando Militar do Leste informou que não houve desrespeito ao regulamento das visitas nem às decisões do ministro Alexandre de Moraes, porque a visitação diária da mulher do tenente-coronel ocorreu após autorização do comandante onde o militar está preso. Em relação ao tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, que está na mesma unidade do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, o Exército informou que apenas o advogado dele realizou visitas.
Em relação aos generais Braga Netto e Mário Fernandes, o Exército informou que a visitação ocorreu nos dias e horários estabelecidos. No caso de Braga Netto, a ida de familiares ocorreu às terças e quintas-feiras e também aos domingos — dias já previstos como vistas — das 14h às 16h. Já os advogados foram em dias e horários de expediente e, excepcionalmente, fora dos horários comerciais. Em relação ao general Mário Fernandes, o Exército informou que as visitas ocorreram nos dias já previstos para isso que são as segundas, quartas, sextas-feiras e também aos domingos.
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, tinha dado 48 horas para o Exército explicar por que os militares presos na tentativa de golpe de estado estariam recebendo visitas diárias nas unidades militares, o que vai contra o regime especial de prisão. A decisão foi tomada depois que o Exército enviou, por determinação de Moraes, a lista de visitas. Moraes também determinou a manutenção das prisões dos generais Braga Netto e Mario Fernandes.
O mestre em direito penal e doutor em direito constitucional, Acácio Miranda, explica que a decisão de Moraes em manter a prisão dos dois generais é fundamentada na gravidade das provas.
Braga Netto foi preso em 14 de dezembro. As investigações mostram que ele entregou dinheiro em sacolas de vinho a militares das Forças Especiais do Exército, o chamado “kids pretos”. Os investigadores ainda apontam que Braga Netto assumiu papel de liderança, organização e financiamento dos atos golpistas. Já Mário Fernandes foi preso em 19 de novembro. Nas investigações ele aparece como o responsável pela elaboração do plano para matar o ministro Moraes, o presidente Lula e o vice Geraldo Alckmin. Ele ainda é citado como um dos mais radicais e influentes integrantes do grupo criminoso que organizou ações golpistas.O Exército informou ao STF que apenas o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima recebeu visitas diárias da mulher, a coronel Carla Lobo, de forma “excepcional”. Isso aconteceu porque a militar presta serviços e mora em Manaus e estava em Brasília apenas para visitar o marido. O Comando Militar do Leste informou que não houve desrespeito ao regulamento das visitas nem às decisões do ministro Alexandre de Moraes, porque a visitação diária da mulher do tenente-coronel ocorreu após autorização do comandante onde o militar está preso e aconteceu de forma “excepcional”. Em relação ao tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, que está na mesma unidade do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, o Exército informou que apenas o advogado dele realizou visitas.
Em relação aos generais Braga Netto e Mário Fernandes, o Exército negou que tenha ocorrido visitas diárias e informou que a visitação ocorreu nos dias e horários estabelecidos. No caso de Braga Netto, a ida de familiares ocorreu às terças e quintas-feiras e também aos domingos — dias já previstos como vistas — das 14h às 16h. Já os advogados foram em dias e horários de expediente e, excepcionalmente, fora dos horários comerciais. Em relação ao general Mário Fernandes, o Exército informou que as visitas ocorreram nos dias já previstos para isso que são as segundas, quartas, sextas-feiras e também aos domingos. E que a única vez que ele recebeu visita fora desses dias foi em 28 de novembro, em uma quinta-feira, em razão de ter sido o primeiro dia de autorização de visitas.
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, deu 48 horas para o Exército explicar por que os militares presos na tentativa de golpe de estado estariam recebendo visitas diárias nas unidades militares, o que vai contra o regime especial de prisão. A decisão foi tomada depois que o Exército enviou, por determinação de Moraes, a lista de visitas. Moraes também determinou a manutenção das prisões dos generais Braga Netto e Mario Fernandes. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, já tinha se manifestado contra a liberdade dos dois.
O mestre em direito penal e doutor em direito constitucional, Acácio Miranda,, explica que a decisão de Moraes em manter a prisão dos dois generais é fundamentada, especialmente, nas provas das investigações.
Braga Netto foi preso em 14 de dezembro. As investigações mostram que ele entregou dinheiro em sacolas de vinho a militares das Forças Especiais do Exército, o chamado “kids pretos”. Os investigadores ainda apontam que Braga Netto assumiu papel de liderança, organização e financiamento dos atos golpistas. Já Mário Fernandes foi preso em 19 de novembro. Nas investigações ele aparece como o responsável pela elaboração do plano para matar o ministro Moraes, o presidente Lula e o vice Geraldo Alckmin. Ele ainda é citado como um dos mais radicais e influentes integrantes do grupo criminoso que organizou ações golpistas.