Médico José Carlos Perini, membro da Comissão de Biodiversidade, Poluição e Clima da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, em entrevista ao Jornal da CBN, fala sobre o tema e orienta a população.
O médico José Carlos Perini, membro da Comissão de Biodiversidade, Poluição e Clima da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, em entrevista aos âncoras Mílton Jung e Marcella Lourenzetto no Jornal da CBN, fala sobre os efeitos da fumaça das queimadas na saúde da população, os riscos e como se proteger dos impactos.
José Carlos Perini destaca que crianças, idosos e pessoas com doenças pré-existentes são os mais afetados.
“As crianças pela imaturidade, os idosos pela celeridade do seu sistema respiratório, pele, mucosas, e aqueles com doenças pré-existentes que já têm condições agravantes, como asma, enfisema, doenças de pele… Então o impacto da fumaça é o mesmo da poluição que habitualmente se tem em uma área industrial como as áreas industriais de São Paulo e cidades próximas”.
O especialista cita os principais problemas causados pela inalação da fumaça na população de risco:
“Então você tem aumento da asma, aumento da dificuldade respiratória, tosse, irritação de faringe, conjuntivite, irritação da pele, e em casos mais extremos, dependendo da quantidade de poluição e condição do paciente, até problemas cardiovasculares, até mesmo infarto são relatados’.
José Carlos Perini explica que a população comum também podem sofrer, embora com menor impacto. Ele ressalta algumas medidas que podem reduzir os impactos: hidratar melhor o ambiente com o uso de umidificador ou toalha molhada; beber muita água e evitar atividades físicas ao ar livre, principalmente, aqueles que estão em cidades onde há uma fumaça maior no ar. Também é importante se alimentar bem e procurar evitar ficar ao ar livre nos dias de muita fumaça no ar.