O empresário morreu de causas naturais, aos 100 anos, na noite de sábado. Carlos ficou conhecido pelos investimentos na Zona Oeste do Rio na década de 1970, como empreendimentos residenciais e comerciais na Barra da Tijuca.
Morreu, aos 100 anos, o engenheiro Carlos Fernando Carvalho, fundador da construtora Carvalho Hosken, no Rio de Janeiro. Pelas redes sociais, a companhia informou que o empresário morreu de causas naturais, na noite desse sábado. Carlos foi responsável por transformar a Zona Oeste do Rio com empreendimentos residenciais, a exemplo dos condomínios Ilha Pura, Península e Rio2, na Barra da Tijuca, considerados “bairros planejados”.
O engenheiro fundou a Carvalho Hosken em 1951 e começou a empreender no Centro do Rio e na Zona Sul da cidade. Anos depois, a construtora adquiriu cerca de 10 milhões de metros quadrados na Baixada de Jacarepaguá e expandiu a construção de residenciais de luxo na região. Entre os projetos mais conhecidos de Carlos Carvalho, estão o Atlântico Sul, no Posto 5 da praia da Barra; a Ilha Pura, que serviu como Vila Olímpica em 2016; e o condomínio Península, considerado o preferido do engenheiro. A construtora lançou cerca de 20 mil unidades, onde vivem em torno de 80 mil pessoas. Fora da Zona Oeste, um dos empreendimentos notáveis é o Village São Conrado, na Zona Sul.
Em 2015, a agência Bloomberg apontou Carlos Carvalho como o 13º homem mais rico do Brasil, com fortuna estimada em 4,2 bilhões de dólares. O engenheiro deixou a presidência da Carvalho Hosken em 2021 e passou o cargo para o filho mais novo, Carlos Felipe.
Carlos Carvalho será velado nesta segunda-feira, das 10h às 13h, na Capela Ecumênica do Cemitério da Penitência, no Caju, Zona Portuária do Rio. Em nota, o governador Cláudio Castro afirmou que o engenheiro foi um “homem visionário” e deixou um legado de desenvolvimento urbano na cidade. Já a Federação das Indústrias do Estado do Rio, a Firjan, declarou que o empresário é parte integrante da história da construção civil fluminense.