A ministra da Gestão, Esther Dweck, está focada nesta decisão, que será anunciada até esta sexta-feira.
A três dias do concurso nacional unificado, o Ministério da Gestão ainda está avaliando a aplicação ou o cancelamento dos exames no Rio Grande do Sul e, posterior realização das provas para os concorrentes daquele estado. Outra possibilidade diante do tamanho desse concurso, seria determinar o cancelamento das provas em nível nacional. Esta última alternativa poderia evitar recursos de candidatos, mas também poderá causar prejuízos financeiros, considerando que há cerca de 215 mil pessoas trabalhando na seleção pública.
A ministra da Gestão, Esther Dweck, está focada nesta decisão, que será anunciada até esta sexta-feira. Ela concederia uma entrevista à Carta Capital e outros veículos independentes para tratar, entre outros temas, do concurso nacional unificado, e cancelou a conversa de última hora. A prova tem proporções gigantescas ao mobilizar mais de dois milhões de candidatos em mais de 200 cidades previstas para a aplicação das provas.
O Rio Grande do Sul, que está sendo castigado pelas fortes chuvas durante toda semana, tem 10 cidades com previsão para a aplicação dos exames no próximo domingo. Entre elas, Santa Maria e Santa Cruz do Sul, que além das enchentes, registraram mortes e acessos bloqueados. Em Farroupilha, na Serra Gaúcha, estradas de acesso ao município estão bloqueadas. Nesta quinta-feira, o governador Eduardo Leite fez pedido de cancelamento ao Ministério. Em coletiva de imprensa nesta quarta, Leite disse que “o concurso ficou completamente inviabilizado para os próximos dias no Rio Grande do Sul”.