O governo federal divulgou, nesta segunda-feira (30), os dados finais do censo escolar da Educação Básica, que leva em consideração o número de matrículas registradas nas escolas públicas e privadas em 2024. O estudo aponta queda de matrículas entre alunos dos anos finais do fundamental, ou seja, do sexto ao nono ano. Ao todo, foram registrados 9,034 milhões alunos matriculados, quase 260 mil a menos do que o registrado em 2023.
Além disso, a pesquisa revela que a maioria dos alunos do país estuda nos anos iniciais do fundamental que vão do primeiro ao quinto ano e soma 11,034 milhões estudantes. Esse período também registrou queda de quase 95 mil matrículas entre 2023 e 2024. A queda só não foi maior porque, embora tenham sido 254 mil matrículas a menos na escola não integral, foram realizadas 160 mil nas unidades de tempo integral.
Na educação de jovens e adultos, a redução foi ainda maior de quase 200 mil matrículas – passando de 2,023 milhões pessoas matriculadas no ano passado para 1,8 milhão esse ano. Mas a diminuição de matrículas não foi apenas entre os mais velhos, na pré-escola, com alunos de idades entre 4 e 5 anos, foram 100 mil inscrições a menos.
Por outro lado, o país registrou 35 mil novas matrículas de crianças em creches em relação a 2023, fechando esse ano com 2, 712 milhões menores matriculados. A alta foi maior principalmente na educação de tempo integral, que recebeu 70 mil crianças em comparação com ano passado.
Ainda segundo a pesquisa, pouco mais de 6 milhões de alunos estão matriculados no ensino médio, o número representa 38 mil inscrições a mais do que o registrado no ano passado. Chama atenção que, apesar de 255 mil matrículas a menos no ensino não integral em relação ao ano passado, os colégios receberam esse ano 262 mil matrículas no período integral. Isso pode indicar que os alunos do ensino médio migraram para escolas que oferecem atividades em tempo integral.