Em Curitiba, a disputa pelo segundo turno esquentou nos últimos dias. Eduardo Pimentel (PSB) , atual vice-prefeito da cidade, e a jornalista Cristina Graemil (PMB) disputam a vaga para prefeitura. Os dois terminaram o primeiro turno muito próximos e a campanha se tornou muito agitada, com troca de acusações, falas de ideologia, e até mesmo debates sobre desinformação ou notícias falsas.
A coligação de Eduardo Pimentel é a maior nessas eleições. Ele teve o maior tempo de TV no primeiro turno e engloba o PL, que é o partido do candidato a vice-prefeito, Paulo Martins. No segundo turno recebeu oficialmente o apoio de dois candidatos que disputaram o primeiro turno, do PP e do Solidariedade. Entretanto, os candidatos que ficaram em terceiro e quarto lugares se declararam neutros nessa disputa do segundo turno.
São eles o deputado federal Luciano Ducci, do PSB, que tinha coligação com o PDT, a Federação Brasil da Esperança, que engloba PT, PV e PCdoB. Ele ficou na terceira posição, era até uma expectativa dele disputar o segundo turno aqui em Curitiba, mas foi ultrapassado pela Cristina Graemil. Já o deputado estadual Ney Leprevost disse também que ficaria na neutralidade, mas liberou os integrantes do União Brasil a apoiarem qualquer um dos candidatos no segundo turno.
E a neutralidade também foi anunciada pelo ex-senador e ex-governador do Paraná, Roberto Requião. A Cristina Graemil tem uma candidatura pura, sem coligações e não recebeu apoio oficial de nenhum outro candidato agora para o segundo turno.
Uma curiosidade da campanha é que os dois candidatos afirmam ter o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. Só que o Eduardo Pimentel tem o PL na coligação, partido de Bolsonaro, enquanto Cristina Graemil afirma que conversa com frequência com o ex-presidente e diz que tem o real apoio dele.