Guilherme de Souza Irber, de 44 anos, e José de Moraes Neto, de 50, eram comandantes de aeronave e agentes lotados na Coordenação de Avião Operacional da Polícia Federal, em Brasília.
O velório dos policiais federais Guilherme de Souza Irber, de 44 anos e José de Moraes Neto, de 50 , que morreram num acidente aéreo em Belo Horizonte, vai ocorrer nesta sexta-feira (8), em Brasília. Os corpos serão velados no hangar do Comando de Aviação Operacional, entre 8h e 10h. Na sequência, será feito um cortejo de homenagem aos agentes.
A informação foi divulgada pelo Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal. A entidade ainda expressou sentimentos e solidariedade neste momento de luto e desejou que a memória e o legado dos colegas permaneçam.
Guilherme e José de Moraes morreram após a queda de uma aeronave de pequeno porte da Polícia Federal no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (6). Os dois eram comandantes de aeronave e também agentes lotados na Coordenação de Avião Operacional da Polícia Federal, em Brasília. Segundo familiares, os dois estavam em Belo Horizonte para renovar as carteiras de piloto.
Quem sobreviveu à queda do avião?
O terceiro tripulante, que sobreviveu ao acidente, é o mecânico de uma empresa terceirizada Walter Luís Martins, de 51 anos. Ele foi socorrido consciente e com trauma abdominal. Ele está entubado, mas o quadro de saúde dele é considerado estável.
Como estão as investigações do acidente aéreo em BH?
Nesta quinta-feira (7), técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) trabalham no local onde caiu o avião. Os destroços continuam no Aeroporto da Lagoa da Pampulha, e a área está isolada. Durante toda a madrugada, o espaço foi vigiado por agentes da Polícia Federal para evitar o acesso de curiosos.
Acidente de avião em Minas Gerais — Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
Os agentes atuam no local para coleta dos primeiros levantamentos periciais que vão ajudar nas investigações sobre as causas do acidente. Além do Cenipa, a PF e a Polícia Civil também investigam o desastre aéreo.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, a aeronave estava regular e tinha o certificado de aeronavegabilidade válido até julho deste ano.