O show que abriu o palco Sunset do Rock in Rio neste sábado (14) foi marcante para uma geração de fãs do pop rock alternativo brasileiro. A união de Pato Fu e Penélope marca o retorno das duas bandas ao mesmo tempo ao palco de um Rock in Rio após 23 anos.
A última vez que havia acontecido foi em 2001, um dos poucos e últimos anos em atividade dos baianos do Penélope. Naquela época, viviam seu auge, especialmente após o sucesso do disco ‘Mi Casa, Su Casa’, de 1999. Nele, diversos hits do período, como ‘Holiday’ e ‘Namorinho de Portão’.
Mas qual a história da Penélope?
Nascida em 1997 a partir da vocalista Érika Martins, a ideia veio de fazer um grupo que mostrasse a força das mulheres do rock nacional, como vinha acontecendo no período. Por isso, a escolha do nome, em homenagem a Penélope Charmosa.
As letras sempre trouxeram temáticas indo de temas cotidianos, filosofia e referências ao mundo adolescente feminino. Na sonoridade, uma mistura de rock alternativo, pop rock, new wave e até elementos da jovem guarda.
Após um início com uma performance marcante no festival Abril Pro Rock, em Recife, assinaram com a Sony Music e despontaram.
Em 1999 veio o primeiro disco, já citado anteriormente, que explodiu no Brasil. Inclusive, na época, com canções entrando para a trilha sonora de Malhação.
O segundo álbum foi ‘Buganvília’, lançado em 2001, que teve uma versão pesada de ‘Ciranda de Bailarina’, clássico de Chico Buarque e Edu Lobo. Além disso, outros dois hits: ‘Continue Pensando Assim’ e ‘Caixa de Bombom.
Só que, em 2004, a Penélope encerra as atividades. Ao todo, o grupo teve mais de 15 integrantes em diversas funções. Érika Martins segue, então, carreira solo.
Em 2024, o grupo anuncia o retorno aos palcos com a apresentação no Rock in Rio em meio a comemoração dos 25 anos de ‘‘Mi Casa, Su Casa’, a base do setlist do show no festival.