O X ficou novamente acessível no Brasil ao recorrer aos serviços de uma empresa de infraestrutura de rede chamada Cloudflare. Ela está presente em sites e plataformas bastante conhecidas, já que atua com o objetivo de deixar os produtos digitais acessíveis aos usuários na maior parte do tempo.
A coluna apurou que a Cloudflare está presente em mais de 20 cidades brasileiras. São elas:
- Americana
- Araçatuba
- Belo Horizonte
- Belém
- Blumenau
- Brasília
- Campinas
- Campos dos Goytacazes
- Caçador
- Chapecó
- Cuiabá
- Curitiba
- Florianópolis
- Fortaleza
- Goiânia
- Itajaí
- Joinville
- Juazeiro do Norte
- Manaus
- Palmas
- Porto Alegre
- Recife
- Ribeirão Preto
- Rio de Janeiro
- Salvador
- Sorocaba
- São José do Rio Preto
- São José dos Campos
- São Paulo
- Timbó
- Uberlândia
- Vitória
Qual serviço é oferecido pela Cloudflare a organizações e empresas brasileiras?
O trabalho desenvolvido por empresas como a Cloudflare é considerado essencial para o bom funcionamento da internet. Em todas as cidades listadas acima, os equipamentos dela estão interconectados aos de provedores de conteúdo. Desta forma, o acesso aos arquivos digitais fica mais veloz e também há uma redundância (ou seja, uma espécie de backup) caso alguma plataforma saia do ar.
O antigo Twitter se valeu da expertise da Cloudflare para retornar ao país. Atualmente, o bloqueio à plataforma prevê que as operadoras de telefonia cortem os “caminhos” que levam aos computadores centrais do X. Com a mudança realizada hoje, a rede de Elon Musk passou a usar caminhos “alugados” da Cloudflare, o que dificulta o processo de interrupção.
O que deve acontecer com o X?
Ainda não se sabe quais serão os próximos passos. A Anatel informou na noite de hoje que, ao menos por enquanto, não voltaria a se pronunciar sobre o tema.
É provável que a Cloudflare seja instada a colaborar com a Justiça brasileira. E, considerando-se que presta serviço para muitas empresas locais, é possível que a companhia americana faça um gesto de boa vontade diante do STF.